domingo, 17 de maio de 2009

today is gonna be the day

Eu quero a mim mesma. Desejo a minha alma. Você me prende tão profundamente. E tudo que preciso é de um pouco mais de mim.
Escrevo com hidrocor. Verde, claro. E não sei se entenderei mais tarde. Você continua me reprimindo, sempre, sempre. Quero virar na Augusta, breaquice impensável/não impensada.
Me deixa viver a loucura e, talvez, bater a cara no muro. Sou mimada e sempre fui, mas agora toda a minha necessidade é de menos importância. Pára de me dar tanta atenção, tô longe de ser de cristal. Porque a brisa boa, a companhia insubstituível, perderam o lugar pra sua cara de preocupação e seu nariz insensível.
Quero furar o ar sozinha, dormir nas escadas da Sé. Mas sua impermissão me broxa de tudo.
Tenta me entender, mas não compreender. Tô pedindo que abaixe a cabeça e isso é sujo, mas minha sobrevivência depende disso agora.
E não aumenta as proibições ainda mais por querer ficar no whisky a noite inteira e ir fazer o que tenho que fazer normalmente depois.

Nenhum comentário: